A Prefeitura Municipal e a Secretaria Municipal de Agropecuária, Comércio e Meio Ambiente realizaram nesta quinta, 08, o 1º Seminário do Desenvolvimento da Bacia Leiteira. O evento realizado no CTG Minuano contou com a participação de mais de cento e cinqüenta produtores.
O Seminário começou com palestras de profissionais da COSULATI, EMATER e COPERFORT, que falaram sobre mercado de leite, qualificação e sistema de cooperativa. A tarde foi reservada para o debate em grupo sobre as principais dificuldades e sugestões apresentadas pelos produtores. Entre elas estão a necessidade de capacitação, distribuição de calcário e melhorias nas estradas que dão acesso às propriedades.
Para o produtor Paulo Coelho, que depois de seis anos fora da atividade leiteira está retornando à produção de gado de corte e leite, a principal dificuldade está relacionada à alimentação e manejo dos animais, o que depende de apoio técnico. “Precisamos de apoio técnico para orientar o trabalho. Sabemos das nossas necessidades, mas não sabemos o que fazer e como agir’, disse. “Com este Seminário estamos dando o ponta pé inicial, pois foi aberto o caminho para a discussão, este é o momento do poder público conhecer nossas necessidades”, acrescentou. “Nós esperávamos muito por este encontro e acredito que daqui pra frente as coisas vão melhorar, com o apoio da Prefeitura e da Secretaria”, disse o produtor e representante da COPERFORTE no município, Credomar Matos.
O prefeito Ildo Sallaberry aponta o investimento na Bacia Leiteira como a saída para o desenvolvimento do município. “Estamos convencidos que o leite é a solução para o desenvolvimento da pequena propriedade. Somos um município pobre, com algumas dificuldades, mas estamos nos organizando para trazer infra-estrutura e apoio aos produtores”, garantiu. De acordo com o secretário municipal de agropecuária, comércio e meio ambiente, Ronaldo Ferreira, a prefeitura se compromete com o atendimento das demandas, como o apoio para a realização de cursos de capacitação e as melhorias nos acessos às propriedades, desde que os produtores atendam critérios estabelecidos pelo conselho de Desenvolvimento Rural. “O que não estiver ao nosso alcance, que não pudermos fazer por questões ligadas ao planejamento orçamentário (PPA), vamos buscar através de emendas”, concluiu.
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