quarta-feira, 1 de junho de 2011

31 de Maio foi o Dia Mundial Sem Tabaco

Fazer um alerta à população sobre os principais malefícios causados pelo tabaco faz parte de um acordo mundial que norteia as ações do Dia Mundial do Tabaco, 31 de maio. Em Herval, o alerta destacou a relação do cigarro com a hipertensão e o diabetes, através de atividades de educação em saúde na sala de espera.
A equipe II da Estratégia de Saúde da Família (ESF), que abrange as localidades do Bairro Grafulha, Bote, Querência, Bamburral, Cerro Azul, Jaguarão Chico e Pontas do Telho, fez uma pesquisa para obter dados locais sobre o assunto. Os dados coletados pelos agentes de saúde mostram que dos 442 hipertensos, 67 são fumantes, o que equivale a 15,2 % dos hipertensos.
De acordo com a enfermeira da equipe, Carolina Faria, um dos motivos da escolha do enfoque nos pacientes hipertensos fumantes foi a necessidade de se ter dados locais sobre o assunto. “Outro motivo ainda mais importante deve-se ao fato de que a maioria das pessoas ainda associa o fumo somente a problemas respiratórios e ao câncer de pulmão, esquecendo que o hábito de fumar eleva a pressão sanguínea”, destacou.
Fumantes estão mais propensos a desenvolver hipertensão e doenças do coração. O risco de um ataque cardíaco aumenta conforme o número de cigarros e o tempo do vício. A nicotina causa a diminuição do volume interno das artérias, com isso o endurecimento delas além do aumento da frequência cardíaca e, consequentemente a hipertensão.
Fumar está associado ao aumento na variabilidade da pressão arterial ao maior risco dos fumantes desenvolverem hipertensão maligna, nefroesclerose e morte por hipertensão. A aterosclerose ocorre de forma mais extensa e precoce nos diabéticos do que na população em geral, além de diminuir mais a sensibilidade à insulina. Por isso, a cessação do tabagismo é fundamental em pacientes com estas duas doenças crônicas: hipertensão e diabetes.


Descubra o que acontece com o corpo de quem larga o vício

1 - 20 minutos: Seu ritmo cardíaco diminui.
2 - 2 horas: Não existe mais nicotina no sangue.
3 - 12 horas: O nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal.
4 - 48 horas: O olfato e o paladar voltam a funcionar normalmente.
5 - 2 semanas: O risco de ataque cardíaco diminui. O pulmão começa a funcionar melhor.
6 - 1 mês: Tosse, rouquidão e falta de fôlego diminuem. Cai o risco de câncer de laringe e úlcera.
7 - 1 ano: O risco de sofrer doenças coronárias cai pela metade em relação a alguém que fuma.
8 - 5 anos: O risco de derrame cerebral é igual ao de um não-fumante. O risco de câncer cervical e de bexiga diminui. O risco de câncer de boca, garganta e esôfago caem pela metade.
9 - 10 anos: O risco de câncer de pulmão cai pela metade em relação a um fumante.

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